quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fragmentos

Acordei!
Levantei!
Nada vi,
Nada ouvi.
A cegueira e a solidão
Conspiraram entre si.
E eu ali entre a luz
E a escuridão, como um cego.
A solidão dói muito...
E o silêncio não é de tudo ruim,
Mas me transmite uma falsa paz.
A cegueira age como um Constante
Nevoeiro na linha do horizonte,
Privando-me de ver a beleza da vida.
Até que um dia,
Descobri o caminho da visão;
Ser social,
Ser amigo,
Ser verdadeiro.
Estender a mão,
Abrir um sorriso.
E no fundo do âmago,
Renascer um novo amor,
Desfazendo todo o mau;
Nem cegueira,
Nem nevoeiro,
Nem solidão;
Nada, porém, a perturbar.
Agora voltar a sentir,
A nítida paisagem
E obter a força de tornar
Fugaz toda solidão.

Cristóvany Fróes

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