Em nossos campos assolados
Os rebentos insistentes vingam...
Seus pálidos frutos não são polpudos
E o mais árduo produtor chora...
E seus soluços de dor perdem-se
No inóspito espaço sertanejo.
Novenas e procissões se arrastam
De olhos e mãos para o cosmo...
As gotas de esperança tardam e,
Teimam rudes no firmamento.
Viagens de morte e vida Severina,
levam Riobaldos a veredas distantes.
O tão esperado cio da terra surge
Nos pingos de alegria caídos dos céus.
E a bruta terra fecunda a vida
Nessa voraz necessidade humana.
(Cristóvany Fróes)