Da fonética tua entonação,
Do verso livre, tua canção.
E da amizade teu pronome.
E tu me deste os substantivos,
Com adjetivos para te entender;
As anáforas para te responder,
E doces beijos nos conectivos.
Ah! Quanta interjeição ao ti ter...
No advérbio, teu modo te amar,
Nos Verbos alegres o teu sonhar
E no infinitivo quero te merecer.
Onde estás? Minha interrogação.
Se te vir, é ponto final na
saudade.
Um substantivo abstrato me invade,
Pois és a gramática do meu coração.
(Cristóvany Fróes )