Pensando
antes,
Prometeu
criou
o homem.
Chateado,
o poderoso
zeus
criou Pandora.
A mulher
abriu
a caixa
e espalhou
malefícios,
mas
deixou escapar
a esperança.
Zeus
ofereceu
à águia,
um fígado
diário,
como castigo
de
Prometeu.
A sabedoria
libertou
o castigado
e a humanidade
reinou
sobre a terra.
( Cristóvany Fróes )
domingo, 21 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Flerte ( Cada degrau )
Dentre;
Um olhar,
Um aceno,
Um sorriso.
O peito dispara.
As mãos se esfriam.
E palavra é sempre rara.
Querer;
Por aliança,
Por glamour,
Por esperança.
O olor se espalha.
Escuta os segredos.
O beijo sempre estala.
Pois,
em rotina
e monotonia,
o flerte desatina.
( Cristóvany Fróes )
Um olhar,
Um aceno,
Um sorriso.
O peito dispara.
As mãos se esfriam.
E palavra é sempre rara.
Querer;
Por aliança,
Por glamour,
Por esperança.
O olor se espalha.
Escuta os segredos.
O beijo sempre estala.
Pois,
em rotina
e monotonia,
o flerte desatina.
( Cristóvany Fróes )
Beber vida
Beber água
Beber tempo
Beber absinto
A lucidez persiste
Beber flerte
Beber amor
Beber paixão
A embriaguez existe
Beber ódio
Beber orgulho
Beber egoísmo
A ressaca é final triste
( Cristóvany Fróes )
Agir
Ter
cérebro
e não
pensar
viver
e não
viajar
Ter
asas
e não
voar
É estar
preso
sem
poder
sonhar.
( Cristóvany Fróes )
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Acordo Imperativo
-Está proibido!!!
Diz o acordo imperativo...
_Vamos proibir as diferenças!!!
E na ambiguidade do ser
o trema foi extinto;
Banido como assassino de português.
Vê-se, então, crimes em ditongos abertos
E ideia agora ficou passiva,
pois perdeu seu agudo.
A plateia agora fica em pé,
já que o acento caiu.
Cair dói,
mas dói permanece acentuado.
Que bom!
O céu ainda tem estrelas e acento,
assim como o véu, da bela noiva.
E se viajar de hiatos...Cuidado!
Voo agora está sem acento.
Vocês creem nisso?
Muitos creem,
mas sem acentuar...
Não gostou, então, para,
mas não acentue.
Sem o diferencial tudo fica igual.
Nem a feiura escapou.
Coitada!
Como alguém pôde fazer isso?
Sim, e pôde pode pôr acento.
E o maior vilão é o hífen
É algo semirreal;
agora também juntinho.
A autoafirmação se juntou,
assim como mandachuva do acordo.
O arquirromântico está sozinho,
triste por ter se unificado.
De repente, um beija-flor passa
beijando seu lindo hífen...
E nas asas do beija-flor
as exceções trazem
um fio de esperança e liberdade.
( Cristóvany Fróes )
Diz o acordo imperativo...
_Vamos proibir as diferenças!!!
E na ambiguidade do ser
o trema foi extinto;
Banido como assassino de português.
Vê-se, então, crimes em ditongos abertos
E ideia agora ficou passiva,
pois perdeu seu agudo.
A plateia agora fica em pé,
já que o acento caiu.
Cair dói,
mas dói permanece acentuado.
Que bom!
O céu ainda tem estrelas e acento,
assim como o véu, da bela noiva.
E se viajar de hiatos...Cuidado!
Voo agora está sem acento.
Vocês creem nisso?
Muitos creem,
mas sem acentuar...
Não gostou, então, para,
mas não acentue.
Sem o diferencial tudo fica igual.
Nem a feiura escapou.
Coitada!
Como alguém pôde fazer isso?
Sim, e pôde pode pôr acento.
E o maior vilão é o hífen
É algo semirreal;
agora também juntinho.
A autoafirmação se juntou,
assim como mandachuva do acordo.
O arquirromântico está sozinho,
triste por ter se unificado.
De repente, um beija-flor passa
beijando seu lindo hífen...
E nas asas do beija-flor
as exceções trazem
um fio de esperança e liberdade.
( Cristóvany Fróes )
Vácuo
Vanessa veio
voando
nas asas do vento.
Enganado eu a vi
como
a razão de viver.
Assim como veio
no vento sul
ao vácuo voltou.
E deixou em mim
apenas o vislumbre
de uma vida vulgar.
( Cristóvany Fróes )
voando
nas asas do vento.
Enganado eu a vi
como
a razão de viver.
Assim como veio
no vento sul
ao vácuo voltou.
E deixou em mim
apenas o vislumbre
de uma vida vulgar.
( Cristóvany Fróes )
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Perda
Despido,
o avermelhado
se fez ingênuo.
Vestido,
o português
ignorou tupã.
A cruz ocupou
a terra
e o deus mudou.
o nativo perdeu
o chão
e deixou de ser.
( Cristóvany Fróes )
o avermelhado
se fez ingênuo.
Vestido,
o português
ignorou tupã.
A cruz ocupou
a terra
e o deus mudou.
o nativo perdeu
o chão
e deixou de ser.
( Cristóvany Fróes )
O desfazer
Quando paro,
desparo.
Quando amo,
desamo.
Quando faço,
desfaço.
Quando gosto,
desgosto.
Quando escrevo,
descrevo.
Quando falo,
não desfalo.
( Cristóvany Fróes )
desparo.
Quando amo,
desamo.
Quando faço,
desfaço.
Quando gosto,
desgosto.
Quando escrevo,
descrevo.
Quando falo,
não desfalo.
( Cristóvany Fróes )
Bem mau
Entre o bem e o mau
há um espaço de nada.
Um vazio,
Uma ponte caída,
Um delírio sem fim.
E na corda bamba do destino,
o que prevalece é a gravidade.
A melhor residência é sempre
a linha de fogo.
É dificil compreender o bem,
diante da facilidade do mau.
Como entender Deus e o diabo?
E as respostas são absurdas:
A guerra!
A paz!
A persuasão!
O que há de bom nisso ?
O meu bem me quer mau
e meu mau é querer bem.
( Cristóvany Fróes )
há um espaço de nada.
Um vazio,
Uma ponte caída,
Um delírio sem fim.
E na corda bamba do destino,
o que prevalece é a gravidade.
A melhor residência é sempre
a linha de fogo.
É dificil compreender o bem,
diante da facilidade do mau.
Como entender Deus e o diabo?
E as respostas são absurdas:
A guerra!
A paz!
A persuasão!
O que há de bom nisso ?
O meu bem me quer mau
e meu mau é querer bem.
( Cristóvany Fróes )
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