Difícil é estar alegre...
E neste mar de solidão
Há um tormento ritmado...
No estandarte de melancolia
Eu não sei se fico ou
se vou.
Lá fora, folhas secas caem
Dessas árvores amargas,
Num solitário chão de abismos.
Preso em minha casmurrice
Eu anoiteço sem entardecer...
E nesta noite fria e tão errante
Minhas palavras sempre vãs,
Desfalecem no tempo
mórbido,
E na juventude que já me fugiu.
Louco, tento resistir à sina,
À soma dos alcaloides do Bandeira...
Sozinho, busco lírios de paz,
Neste meu bosque árido.
Entre minhas lágrimas, sonhos
Sobre uma realidade triste
perturbam meu ser...
perturbam meu ser...
E esses sonhos ficam à deriva,
Num navio de esperanças,
Em busca do porto seguro,
Chamado amor.
(Cristóvany Fróes)
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