quinta-feira, 28 de abril de 2011

O belo de outrora

Quando me vir
passar,
não digas que sou
louco, excêntrico
ou que me queres
falar...
O meu amor
não precisa de elogios,
nem quer ser
correspondido.
É sublime!
Sublime!
Vive apenas
em saber de tua
existência.
Se te aproximas
de mim
mostra-te carnal,
um defeito
para o belo.
E para ser essa figura
pitoresca,
basta-me que
estejas nos limites
de minha visão.
Assim como a aurora
a causar admiração
e espanto
no enrubecer dos céus,
mas ninguém a possue.
Ter a ti
quebraria o encanto,
causaria-me dor.
Porque a posse
trai a pureza
e o amor.

[ Cristóvany Fróes ]

Nenhum comentário:

Postar um comentário