Perco a calma
Nesse momento
E a minh’alma
Um monumento.
Sou alabastro
Em comoção.
Sem um astro
Que dê emoção.
Sou impaciente
E um invisível,
Muito descontente...
Incompreensível!
Vivo à margem
Da loucura,
Cuja imagem
É sem ternura
Na brevidade
Da vida,
Uma saudade
Aqui mantida.
Da aurora
Que partiu,
Cuja demora
Só me consumiu.
Fico aquém
Dos beijos seus,
Assim como quem
Já disse adeus.
Cristóvany Fróes
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